Entrevista Leatherfaces


Saudações Guerreiros, hoje teremos uma entrevista com a banda Leatherfaces, conversaremos um pouco com Rafael Romanelli, guitarra e vocal da bnad


1 – Como e quando Surgiu a idéia de montar a banda?
A banda começou em 2005, éramos outra formação, com o Jackson na bateria, o Luís no baixo, o Sérgio no vocal e eu (Rafael Romanelli) na guitarra. Tocávamos alguns covers do Megadeth, Running Wild, Judas, Annihilator e etc. Mas chegou uma hora que pra variar os covers começaram a encher o saco e o Sérgio também saiu da banda, então nos juntamos e resolvemos ser um power trio, comigo na guitarra e voz e começamos a compor os sons próprios.
No principio a coisa era bem rápida e extrema... beirava até um Death Metal rsrs mas não teve jeito, nossa pegada esteve sempre no Thrash e no Heavy tradicional. Mais tarde, depois da banda ficar parada mais de 1 ano e meio por mudanças de formação, nos estabilizamos no final de 2008 com o Arthur Betiolli na guitarra, Henrique Ávila no baixo, eu na guitarra e voz e o Caverna “Cave” Hoffman na bateria e voz.



2 – Vi que tiveram problemas com o nome da banda ate chegaram a trocar o nome o que aconteceu ?
Aconteceu que descobrimos uma outra banda chamada Leatherface. É uma banda punk, que se não me engano começou nos anos 70 ou ínicio dos anos 80. Os caras já tem site, DVD e uma par de play lançando. Resolvemos mudar para não ter futuros problemas e achávamos que como muita gente nos chamava apenas de LEATHER, deveríamos permanecer o LEATHER e continuar com outra palavra, foi nessa que surgiu o nome LEATHERHEAD, que soava legal e também remetia ao antigo nome. Chegamos a fazer logotipo, uma música do mesmo nome e até umas camisetas, mas não sei bem explicar o que aconteceu até hoje, mas a partir do momento que começamos a tocar com o nome LEATHERHEAD só ACONTECEU ZICA na banda, nossa tudo de pior começou a acontecer e a coisa foi realmente indo por água abaixo. Foi quando surgiu o problema de qual nome usaríamos, se iríamos começar do 0 com um novo nome ou ainda remeter ao antigo LEATHER ou FACE... Pesquisamos nome pra caralho!!! Mas não adiantava o LEATHER estava sempre na mente haha. Foi então que resolvemos deixar como LEATHERFACES com o S no final que não iria atrapalhar ninguém e ainda nos reconheceriam como a antiga LEATHERFACE. E o engraçado que daí pra frente a coisa começou a andar muito bem hahaha. Acho que até melhor do que antes, quando era só LEATHERFACE!


3 – Conta como foi o torneio em que vocês participaram de no Manifesto

Foi um concurso onde participavam 50 bandas de variados estilos dentro do Rock n Roll e do Metal. Foram 3 eliminatórias, que eles avaliavam a afinação da banda, a presença de palco, as musicas próprias e o melhor musico da noite. Entre os jurados estavam caras conhecidos aí na cena metal e rock n roll, como o Ricardo Batalha da Roadie Crew, o Edu Falaschi do Angra, o Luis Mariutti ex integrante do Angra também, a Sheila do Harppia e muitos outros produtores e etc. Resumindo acabamos chegando na final e ganhando pelo voto dos jurados em segundo lugar entre 50 bandas! E os prêmios também eram muito bons, rolou 500 reais em dinheiro, uma gravação, entrevistas, uma guitarra e outros acessórios para os instrumentos. E o Caverna nosso baterista ganhou como melhor baterista do festival.
Mesmo não ficando em primeiro tivemos um ótimo retorno, inclusive o próprio Edu Falaschi após o nosso show foi no camarim falar com a gente e agradecer por tocarmos aquele dia hahaha que fazia tempos que não via uma banda de METAL, foi uma experiência bem divertida e gratificante pra banda. Quem quiser assistir esse show da final inteiro ta no You Tube em 2 partes segue os links:

Part I
http://www.youtube.com/watch?v=0PfFKwEE8zQ
Part II
http://www.youtube.com/watch?v=qmEKxLQxk9s&feature=related

4 – Como foi o processo de gravação do EP?

Foi rápido e meio estressante rsrs, por indicações acabamos parando em Osasco para essa gravação no Estúdio Tribos, fizemos ele em 3 noites, no processo semi ao vivo. Então tinha que ser uma coisa bem precisa, gravamos as bases todos juntos das guitarras, baixo e bateria, para depois só gravar os solos e os vocais e backing vocals. E o problema estava exatamente aí, putz pra pegar as bases e os tempos sem solo e vocal, tivemos que inventar diversas caretas e sinais para ir nos guiando em qual tempo mudaríamos a musica, se não teríamos que começar desde o principio do som até acertar... foi engraçado na verdade!!! Hahaha Chegou uma hora que a coisa foi até pros berros, cerveja e cigarros pra todo mundo se acalmar. Mas no final tudo ocorreu bem e as linhas de vocal foram bem fáceis de fazer, também dou crédito ao Marcelo do Estúdio Tribos que além de ser muito profissional nos ajudou e teve muita paciência com todo mundo e em todos os processos da gravação, sem dúvidas fez um excelente trabalho.

5 - Quais As temáticas nas letras?

Nossas letras envolvem um pouco de ficção, mas também muita realidade! Acho que depende de quem escuta e como interpreta. O nosso principal foco é o total Horror, aquela coisa mesmo do Horror Rock, mas em uma grande maioria nós mesclamos o real com o horror, digamos que pegamos esse monte de merda que acontece em nosso planeta e a colocamos de um modo mais extremo, mais suspense mais terror! Como se fosse um filme! Então quer dizer você pode falar de politica, escolher um presidente e coloca-lo como um vilão transformando isso em um tema que da medo nas pessoas e consequentemente um alerta do tipo “ei cara acorde e olhe na porra que estamos vivendo e faça algo!”, e ao fundo que isso é narrado temos uma seqüência de riffs macabros, rápidos e pesados. É uma briza louca, mas basicamente é isso. Ah! E sem esquecer dos temas clássicos que adoramos também, como motos e estradas rsrss isso não tem como escapar ta na nossa vibe sempre.

6 – Como esta sendo a aceitação do publico com o EP e nos shows?

Ótima! Ainda não o lançamos oficialmente, por que infelizmente não conseguimos nenhum selo, mas já disponibilizamos inteiro no Myspace (www.myspace.com/leatherfacesp) e o numero de ouvintes só aumenta! Muitos elogios de amigos e pessoas também de fora, tem gente que já chega nos ensaios cantando todos os sons, e dizendo quais são suas favoritas, ta sendo muito bom MESMO! Inclusive o Sérgio Mazul do Blood Rock Bar de Curitiba, pegou uma amostra da EP e fez uma baita resenha firmeza e completa, falando de todos os detalhes e ainda colocando nota 10 para gente, quem quiser conferir só acessar www.curitibarock.com.br lá vai ter um link de resenhas escrito LEATHERFACES – LEATHERFACES, só acessar ler e comentar! Mas por enquanto nós mesmos estamos montando o encarte e tudo mais para brevemente poder vende-las nos próximos shows, até quem sabe lança-las independente ou ate conseguirmos um selo.

7 – Conte nos um pouco sobre as influencias musicais da banda

Sem dúvida nenhuma esta nas bandas do passado, dos anos 80!!! Particulamente, cada um da banda escuta alguma coisa ou outra diferente um do outro, eu por exemplo só pra você sacar sou muito fã de blues, rockabilly e etc. Mas a banda em si, no geral são as bandas de Thrash e Heavy antigas como, Judas Priest, Running Wild, Accept, Saxon, Slayer, Annihilator, Metal Church, Blacklace e por aí vai! E por mais que nosso som seja em inglês gostamos muito também do metal em português, somos fanáticos pelo Stress, Centúrias, Harppia e toda essa legião de bandas.


8 – Qual a visão da Leatherfaces sobre a cena heavy metal atual no pais ?

A coisa ta forte! Ta realmente pegando!!! Digo em questão de bandas, toda hora tem banda nova surgindo, gravando, rolando no My Space, ou bandas antigas voltando as suas origens e gravando material novo! E pessoas, headbangers que batem cartão nos roles, nos shows e etc... Mas ta faltando um pouco de apoio ($$$) é muito difícil viver nesse lance underground sendo que a maioria não tem uma verba suficiente para uma divulgação, um trabalho legal de marketing ou uma viagem pro exterior, onde a coisa funciona mais fácil. O Brasil tem de tudo para ser um baita país forte na cena Heavy Metal! Como na realidade é! Mas é aquele lance que existe desde a época do Sepultura, só valorizam mesmo, quando vem de fora, ou seja, você pode ser brasileiro, mas se não representar la fora, parecem que te excluem, claro que sempre tem suas exceções mas no geral ainda continua dessa forma infelizmente.

09 – Deixem seus agradecimentos

Queremos agradecer a Toxic Productions por esse espaço, para o programa Metalhead que recentemente rolou dois sons da nossa EP, ao Sérgio Mazul que nos deu uma baita força com a resenha no Curitiba Rock e claro a todas as pessoas, amigos e familiares que vem nos acompanhando desde o inicio, indo nos shows, comprando material ou simplesmente nos apoiando com palavras! Tudo isso é muito gratificante pra gente e é o que nos faz NUNCA DESISTIR! Toxic Productions continuem assim, vocês são uma parte muito importante para que o underground sempre cresça e nunca acabe! Até a próxima e apareçam nos shows para muita cerveja e heavy metal! Abraços!


























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